Este blog é um projeto idealizado pela professora Eliana Bones e elaborado pelas alunas da escola Sesi CAT Maria José D'Almeida Mello que busca analisar e discutir o comportamento dos seres humanos em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Representantes: Jaqueliny Conceição; Elysabeth Barcellos; Gabriela Libanio; Mariana Trindade; Fernanda Moura
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
O real MST
O movimento dos trabalhadores sem Terra é um movimento que começou por volta dos anos 80 e tem como seus principais objetivos uma reforma agrária, sendo que o Brasil sempre teve enraizado em sua história uma economia latifundiária e consequentemente, patrimonialista e patriarcalista tendo em vista que concentração de terras geraria concentração de renda. Muito apesar de serem considerados de certa forma uma “minoria”, o MST já se faz presente em 24 estados da nação, e mesmo tendo pouca visibilidade, o movimento já conseguiu duas vezes o PNRA (Plano Nacional da Reforma Agrária),uma em 1985 e outra em 2003.
Os dados em relação às famílias já assentadas são bons, já aqueles que têm nas terras energia entre outras funções básicas nem tanto. O MST apesar do seu foco na reforma agrária ele também luta por questões sócias para diversas minorias lutando também pela inclusão social e são também movimentos muito organizados tendo assembleias de cinco em cinco anos , mas a resposta do governo nem sempre era tão civilizada, tendo épocas como o governo do Collor e o de Sarney em que a violência contra o movimento era ate mesmo incentivada.
Os latifúndios são posses. Em gerações passadas alguém chegou e ocupou uma terra que "não era de ninguém", colocou uma cerca e disse que era dele. Se os latifundiários não compraram a terra em que estão, terras essas que eram originalmente da União, eles devem devolvê-la para a União para que esta a divida de forma igualitária entre quem precisa e quem a vai utilizar de maneira mais produtiva.
As grandes propriedades improdutivas em geral são mantidas com fachada produtiva por causa de meia centena de cabeças de gado pastando numa área enorme. Essas propriedades desmatam para deixar meia centena de boi tomando conta da terra. Isso é altamente danoso não só para o meio ambiente como também para a economia do país. A criação intensiva de gado se mostra muito mais eficaz: produz mais carne e leite em menos tempo e em menor espaço. A pecuária intensiva em médias propriedades deve, pois, substituir a pecuária extensiva dos latifúndios improdutivos.
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